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Número de carros convertidos para GNV sobe 6,5% no 1º semestre de 2022

Pelo segundo ano consecutivo no Brasil, o número de conversões de automóveis para Gás Natural Veicular (GNV) cresceu no primeiro semestre. O número de veículos que migraram para GNV subiu 6,54% entre janeiro e junho deste ano em comparação ao mesmo período em 2021.

Em 2022, as mudanças atingiram mais de 500 mil carros. Os dados são do Ministério da Infraestrutura.

Em relação ao primeiro semestre de 2020, o aumento é de 56,7% neste ano. O estado do Rio de Janeiro representa mais da metade do quantitativo de automóveis que foram convertidos em 2022.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), mais de 1, 6 milhão de veículos com GNV circulam no Brasil.

Para especialistas consultados pela CNN, o combustível ganha mais adeptos por conta das vantagens econômicas. Segundo o diretor da Associação Nacional dos Organismos de Inspeção (Angis), Claudio Torelli, o gás se mostra mais vantajoso do que a gasolina.

“Em média, cada quilômetro fica 35% mais barato. Se você considerar um entregador, motorista de aplicativo, taxista, que roda de 200 a 250 quilômetros por dia, a economia pode chegar a 50%”, afirma Torelli.

A segurança é um fator importante na hora do motorista tomar a decisão de converter o veículo para o GNV. O diretor da Angis aponta que alguns protocolos precisam ser seguidos pelos usuários.

“Não há registro de acidentes quando há o cumprimento das regras. Quando acontece algum caso de explosão, sabemos que há algo fora das medidas de segurança”, destaca.

A manutenção básica do carro com GNV consiste em uma inspeção anual do sistema nos Departamentos de Trânsito estaduais e uma validação dos cilindros a cada cinco anos. Além disso, deve ser respeitado o tempo de vida útil do equipamento, que é de 20 anos. A instalação correta só pode ser feita por empresas autorizadas pelo Inmetro.

“A regularização é importante. A gente fez um levantamento que mostrou que a cada 100 carros com GNV, apenas 22 estão legalizados, com as inspeções em dia. Em São Paulo, por exemplo, 78% dos automóveis estão irregulares. No Rio, 70% dos carros são abastecidos com GNV, é um contingente importante”, pontua Claudio Torelli.

Para o engenheiro mecânico e perito judicial especializado em trânsito, Rodolpho Barbosa, questões como a falta de fiscalização e a cultura da não segurança são as principais responsáveis por eventuais acidentes.

“Você tem gente que faz as famosas ‘gambiarras’, que solda o cilindro quando há algum vazamento. Isso não pode ser feito. Há muitos que deixam para fazer a inspeção depois do prazo. Também têm os postos que colocam a pressão do gás acima do limite, forçando o trabalho do cilindro e das válvulas”, explica o engenheiro.

Em nota, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ressaltou que realiza a fiscalização das instalações dos postos e que o limite de pressão máximo de abastecimento do GNV é de 220 bar (unidade de medida padrão).

Matéria: cnnbrasil.com.br

Transformação de resíduos em energia ganha destaque no Brasil

UREs que utilizam o lixo para gerar energia podem atender pelo menos 5% do consumo energético das cidades brasileiras

A recuperação energética de resíduos é um tema muito atual e vem sendo discutido nos últimos anos e o manejo desses resíduos no Brasil é complexo e na maioria dos locais inadequados. O novo marco do saneamento no Brasil é uma das medidas mais importantes na história do País e isso determinou várias iniciativas importantes. Contudo, hoje a nossa preocupação está ligada a destinação final dos nossos resíduos e a Associação Brasileira de Recuperação Energética de Resíduos (ABREN) se propõem a atuar e criar um novo mercado no Brasil. Queremos fazer aqui no Brasil o que muitos países na Europa já fazem, que é criar uma solução final para a destinação de resíduos e recuperar a energia deles. Hoje já existem no mundo cerca de 2.000 plantas que fazem esse papel e aqui no Brasil e na América Latina não vemos esse movimento com força. Queremos também fazer com que a sociedade brasileira entenda o que é feito com os resíduos após jogar fora, disse o presidente do conselho da Abren | WTEEC Federal, Antonio Bolognesi.

De acordo com a Abren, as usinas de recuperação energética (UREs), que utilizam o lixo para gerar energia, podem atender pelo menos 5% do consumo energético das cidades brasileiras. Além disso, há potencial para alcançar 994 MW de potência instalada por meio das UREs, energia que seria suficiente para abastecer 27 milhões de domicílios com eletricidade limpa e renovável.

A recuperação de energia desses resíduos é um dos princípios básicos da economia circular. É muito importante reciclarmos esse material e fazermos a circulação energética, mas para isso temos que reestruturar as usinas de recuperação energética. Temos muitas oportunidades para o mercado se desenvolver, disse o presidente executivo da Abren e do WtERT Brasil, Yuri Schmitke, durante a terceira edição do Fórum de Valorização Energética de Resíduos.

Vale lembrar que recentemente a Abren entregou ao ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, uma minuta de projeto de lei que cria o Programa Nacional da Recuperação Energética de Resíduos (PNRE). O programa proposto tem como objetivo a articulação de iniciativas para implementação de usinas de recuperação energética de resíduos sólidos (UREs) em todo o território nacional.

O diretor da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Giovanni Machado, ressaltou que a entidade também tem feito estudos e gerado informações e ferramentas aplicadas ao aproveitamento energético dos resíduos. Hoje estamos junto com o MME fazendo um desenho desse mercado para sermos mais competitivos, afirmou.

Estamos fazendo um memorando de entendimento para estruturar alguns termos de referência para projetos pilotos do aproveitamento desses resíduos em cidades pequenas e depois pretendemos escalonar colocando à disposição para outras cidades. Estamos no processo de negociação com esse projeto. Queremos atuar e contribuir para o desenvolvimento desse mercado no Brasil, explicou.

Por outro lado, o Presidente da ABGD, Guilherme Crispim, destacou que quando falamos em energia e geração distribuída muita coisa vai mudar. Precisamos ajustar as velas conforme o vento. A lógica está do nosso lado na questão relativa ao tratamento de resíduos e do lado da GD, disse.

Ele afirmou que a proposta da Abren vai nesse sentido. Tornar algo passivo em algo que é necessário que é a geração de energia. Para o mercado de geração distribuída é importante essa oportunidade. A questão enérgica está na nossa rotina, mas a gente não se dá conta. É importante tirarmos alguns minutos para pensarmos qual a relação que nós temos com algo que gera energia e que é fundamental. Energia está na nossa base (educação, saúde e segurança) e não fazemos nada sem ela. Estamos discutindo temas essenciais e fundamentais para a vida de todos. E vejo que tudo que vem pela frente vai crescer, já vejo a mobilidade elétrica e o armazenamento batendo na porta. Esse mercado vai continuar prosperando. Estamos no caminho certo, declarou.

Segundo o presidente da Abeama, Ruberval Baldini, todos nós conceituamos energia de um jeito diferente. Precisamos ter ciência que cada ação que temos gera energia e um desses casos é quando geramos lixo, pois ele pode virar energia. Precisamos mudar paradigmas e já vejo muita gente mudando nesse sentido, como é o caso de receber energia direto da natureza. Precisamos fazer essa mudança porque todos nós usamos energia e precisamos cuidar de nós e do nosso planeta. Hoje a energia  renovável tem um novo conceito, disse.

Para finalizar, Aurélio Souza, da USINAZUL, destacou que a tecnologia vem para transformar o lixo em energia útil, porém precisamos de investimentos e para isso temos que acelerar essa agenda para seguir com os investimentos.

Fonte: CanalEnergia News Diária (06/07/2022)

Diesel-Gás é uma boa opção?

Convidamos Gaetano Vaccari da empresa Penachin para falar sobre essa inovação geradora de muita economia para caminhões que é o Diesel-Gás. Saiba dos mitos que espalham para você não ser quem usa essa tecnologia e aumenta sua eficiência do veículo e economia.

Esse é um bate-papo provocador e você é o convidado da ViraGás para assistir e se orientar para esse escolha que é o Gás Natural Veicular – GNV.

Saiba mais: A ViraGás destaca-se como a primeira empresa a oferecer o serviço de conversão de motores a Gás Natural Veicular GNV na cidade de Ribeirão Preto / SP e também como a primeira empresa Homologada pelo INMETRO para conversão de motores a Gás Natural Veicular (GNV).

Mudamos de Endereço para melhor atender nossos clientes e parceiros! Venha nos visitar na R. Itanhaém, 1315 – Vila Carvalho, Ribeirão Preto – SP

O GNV no mundo

O título em questão, é objeto de políticas públicas em vários países focando fundamentalmente os grandes centros urbanos; não que com isto desconsideramos a possibilidade do uso do GNV em viagens de grande percurso, como intermunicipais, interestaduais ou até mesmo internacionais.

São os chamados “corredores azuis”, estradas de alto tráfego e importantes ligações rodoviárias internacionais. São supridas da necessária infra-estrutura de abastecimento para veículos GNV’s leves ou pesados, e que em muitos casos são atendidos por “gasodutos virtuais” ou seja, caminhões de transporte de gás comprimido (GNC).

Bastante conhecido e em operação, podemos citar como exemplo o trecho rodoviário que liga Moscou, São Petersburgo (Rússia) a Helsinki (Finlândia), com 1050 km, o segundo também alusivo ao programa Europeu para controle de emissões também parte de Moscou (Rússia) passando por Minsk (Bielorússia), Varsóvia (Polônia), Berlin (Alemanha) e chegando a Roma com 3.800 km.

Ambos projetos, atentamente acompanhados pela Comunidade Européia, pois fazem parte da estruturação do Programa de Controle de emissões veiculares, que almeja instituir o patamar mínimo de 10% da frota total dos países membros utilizando GNV. No fundo não se trata apenas de preocupação com meio ambiente, mas viabilizar dentro do próprio continente Europeu fontes energéticas próprias tornando a Economia da CE menos vulnerável às variações internacionais do petróleo, afinal no continente Europeu, encontramos grandes produtores de Gás. Rússia 600 bilhões metros cúbicos/ano, Reino Unido 120 bilhões, Noruega 70 bilhões, Holanda 60 bilhões, Uzebakistão 55 bilhões, e Alemanha, Ucrânia e Itália com 17 a 18 bilhões de metros cúbicos cada. Para que tenhamos uma ordem de grandeza, o Brasil possui uma demanda potencial, considerando-se um “despacho mínimo das térmicas” da ordem 13 a 14 bilhões de metros cúbicos, e considerando-se um “despacho de 70% das térmicas” a demanda potencial sobe para 18 bilhões de metros cúbicos/ano.

Considerando-se nossas reservas e a possibilidade concreta do Gasbol, em fornecer pelos próximos 30 anos, cerca de 30 milhões de metros cúbicos diários, poderíamos triplicar nosso consumo atual que é de 36 milhões metros cúbicos/(dia) e estaríamos plenamente seguros quanto ao fornecimento por mais de trinta anos, sem considerar novas descobertas de reservas o que é muito provável.

Neste contexto o GNV vem contribuindo decisivamente para massificação do uso do Gás, e deslocando outros combustíveis, também fosseis, como diesel e gasolina mais poluentes e intrisicamente originários de fontes primárias (petróleo) não tão distribuídas ou como fontes próprias à maioria das nações industrializadas. Da mesma forma, desloca-se o consumo do GLP e em todos estes casos pesa muito mais as assertivas econômicas, que as relacionadas ao meio ambientais.

Estima-se uma frota de 400 a 500 mil veículos GNV’s pesados em operação pelo mundo, a quase totalidade, assim como os GNV’s leves não é producente das montadoras, mas sim de conversões de motores.

Há muitos exemplos a serem citados como a Bielorússia, Uzubasquistão com mais 100 mil veículos juntos; pouco mais de 10% da frota de ônibus urbanos nos Estados Unidos são GNV’s; grandes cidades Européias através de legislação própria tem data marcada para dentro de 2 a 3 anos não mais permitirem o uso de veículos de transporte de passageiros e cargas nos centros urbanos movidos a diesel; incluem-se nestas circunstâncias, transportes de valores, entregas de bens de qualquer espécie, serviços de correio e até coleta de lixo. Exemplificando, são treze centros urbanos na Itália e todas cidades francesas com mais de 200 mil habitantes.

E o Brasil

Tão grande é o nosso país que o bom senso nos obriga a realizar detidamente quais seriam as áreas de maior viabilidade econômica para a implantação efetiva de programas aonde o GNV possa substituir o diesel.

Vamos procurar focar uma área, que não só a grande expectativa paulista, mas também brasileira.

Há uma região facilmente delimitada, que possui condições, ou seja, um mercado potencial, factível a todos aspectos inerentes; oferta de gás, adensamento populacional urbano com larga utilização do transporte coletivo de passageiros e de cargas, e até mesmo apresentando sintomática situação de poluição atmosférica.

Uma mega região urbana forma-se em torno da Grande São Paulo: as regiões administrativas de Campinas, São José dos Campos, Baixada Santista, Itu, Jundiaí e Sorocaba. São 25 milhões de habitantes, e onde se concentra mais de 1/3 do PIB nacional.

Esta área possui cerca de 24.000 ônibus de uso urbano para transporte de passageiros ou fretamento e pelo menos 200 mil outros veículos de uso urbano como caminhões (3/4), camionetes que utilizam diesel em suas atividades. Sem dúvida alguma um mercado potencial, e a área deverá ter até ao final deste ano cerca de 300 postos de abastecimento públicos.

Vários fatores inferirão sobre esta notável frota, a “ottolização de motores diesel” (processo que mais ocorre no mundo), e a efetiva entrada da indústria de GNV’s pesados com escala produtiva otimizada.

Poucos lugares no mundo possuem este notável perfil.

Mas de fato nos falta uma forte e significativa ação governamental não só em prol do GNV, mas também da co-geração de energia através do gás. O peso desta ação, é fundamental para alteração da matriz energética consolidada e da matriz de combustíveis.

A cogeração é de vital importância para reduzir a dependência da energia elétrica provinda de outros Estados, muito mais em considerando-se que o fator tempo na busca de alternativas energéticas é fundamental para o país e especialmente para economia paulista, pois como bem colocado por várias autoridades, a questão energética será um grave entrave em dois a três anos ao crescimento econômico, e aqui tratando-se de um problema conjuntural e não por questões climáticas como ocorrido em 2001.

A ação do Governo Paulista, vêem sendo anunciada e aguardada com grande expectativa pelo mercado.

Dentro do Programa recém lançado, “São Paulo Competitivo” várias ações de fomento estão sendo programadas e ajustadas aos anseios do empreendedorismo, que o próprio Governador está empenhado em dispor.

Além dos benefícios sócio-econômicos aqui mencionados, há outros fatores dignos de menção em prol da alteração da matriz energética paulista.

» Clara e consciente demonstração de políticas econômicas e fiscais em prol do desenvolvimento.

» Plena factibilidade que na redução da carga fiscal, como fator de estímulo ao segmento, outras atividades também serão beneficiadas, como a saúde pública, atração de capital e tecnologia, formação de mão de obra especializada e a também importante missão de transmitir à sociedade paulista possuidora da maior reserva nacional, em atentar para o Gás Natural como uma fonte energética fatível a várias aplicações. São Paulo esta predispondo-se assim a formação de um grande e auspicioso mercado da indústria do Gás Natural.

Oswaldo Colombo Filho, Diretor Geral Executivo. Associação Brasileira do Gás Natural Veicular – ABgnv
Membro do Comitê GNV, do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás – IBP
colomboconsult@uol.com.br

99 lança programa de instalação de kit de gás para motoristas de apps

99 lança nesta terça-feira (15) uma extensão de sua iniciativa para financiar kits de gás natural (GNV) para motoristas do aplicativo. A ideia teve inicio em novembro em São Paulo e nesta semana chega a Belo Horizonte. A novidade vem na esteira do lançamento do driverLAB, uma área da 99 que vai experimentar ideias para melhorar os ganhos e a qualidade de vida dos condutores.

A empresa não nega, porém, que apostar primeiramente nos kits de gás natural tem a ver com o momento econômico atual do país, com seguidos aumentos no valor do litro dos combustíveis. Como o GNV é mais barato que a gasolina, muitos motoristas instalam os equipamentos de conversão para abastecer com gás em em seus carros. A ideia da 99 é mitigar os danos no orçamento causado pelo preço dos demais combustíveis.

Pelo programa, a companhia arca com os custos da instalação do “kit gás” e o motorista paga mensalmente por seu uso, ao custo de R$ 329. No entanto, se atingir no mínimo 400 corridas mensais por 36 meses, em um prazo máximo de 40 meses, o motorista fica com o equipamento. Não conseguindo isso, é preciso pagar a parcela como um aluguel; ou seja, o kit fica com ele enquanto quiser pagar por isso. Além disso, se quiser reverter a conversão, pode fazê-lo depois de seis meses sem custos. “A mecânica não é transformar isso em um negócio [para a 99], mas garantir o motorista engajado na plataforma”, diz Thiago Hipólito, diretor sênior de operações da 99.

A empresa reitera que o plano ainda é piloto e poderá ser refeito de acordo com a resposta e adesão dos motoristas nos próximos dois meses. Hipólito diz que a iniciativa será estendida a todos os condutores se o feedback for positivo. Nesta primeira fase, testarão o kit gás cerca de 300 motoristas. A 99 estima que a economia média para o motorista, com a troca de combustível, é entre R$ 1.000 a R$ 1.500 por mês. Financeiras e locadoras de carros serão parceiras na empreitada.

Mesmo com os constantes aumentos nos combustíveis e o clima de instabilidade nas commodities por causa da guerra da Rússia com a Ucrânia, a empresa acredita que a proposta vai vingar a longo prazo. “A gasolina subiu mais que o gás. Não estamos vendo tendências que possam mudar isso”, diz Hipólito.

A companhia estuda outras iniciativas no driverLAB. Uma delas já está em testes também em Belo Horizonte: uma plataforma de marketplace chamada 99Loc, no qual donos de carros e empresas de locação poderão negociar o aluguel deles para motoristas do app. A outra, ainda no rascunho, é criar um grande serviço de seguros para carros dos condutores, com valores menores que os do mercado.

Por Márcio Padrão | Editado por Claudio Yuge | 15 de Março de 2022 às 12h05

Dicas para manutenção de veículos que usa GNV

O gás natural veicular (GNV) é uma fonte de combustível eficiente que está ganhando popularidade no Brasil. Muitas pessoas e empresas estão optando agora por veículos a GNV para uso tanto no trabalho quanto no lazer. Os veículos a gás natural precisam de manutenção e serviços diferentes dos veículos à base de petróleo, por isso é importante que os proprietários e operadores entendam completamente como cuidar desses veículos para garantir segurança e longevidade. Dê uma olhada nas seguintes dicas para a manutenção de um veículo GNV.

COMBUSTÍVEL ADEQUADO.

Abastecer seu veículo a GNV é semelhante a abastecer um veículo à base de petróleo, mas não é exatamente o mesmo. Você quer ter certeza de que está escolhendo o bico correto para evitar qualquer dano. Você também quer ter certeza de não encher demais o tanque. Na maioria dos casos, a bomba de GNV será desligada automaticamente quando o tanque atingir sua pressão máxima; no entanto, você ainda deve prestar atenção. Adicionar mais gás ao seu tanque não lhe dará um suprimento extra em que confiar, mas pode facilitar o vazamento do excesso de gás. Finalmente, quando terminar de abastecer, você deve reinstalar a tampa de poeira para manter as partículas de poeira e sujeira fora do bico de combustível. Ao abastecer adequadamente seu veículo a GNV, você pode ajudar a manter uma vida útil longa e útil.

ESTACIONE NA SOMBRA.

Embora o GNV seja muito seguro, é sempre uma boa ideia evitar altas temperaturas quando possível. Quando o tempo está muito quente, é uma boa ideia estacionar seu veículo a GNV na sombra. Isso evitará que a luz solar direta atinja o veículo e pode reduzir a chance de sobrepressurização.

FAÇA A MANUTENÇÃO DO VEÍCULO.

Existem muitos componentes que fazem com que seu veículo a GNV funcione corretamente, por isso é sempre uma boa ideia ter seu veículo atendido por um técnico certificado. Por exemplo, esses indivíduos podem inspecionar seu tanque de GNV , as velas de ignição do seu veículo, filtro de ar, filtro de combustível e muito mais para garantir que seu veículo esteja seguro e funcionando corretamente. Colocar seu veículo a gás natural nas mãos de um profissional é sempre uma boa ideia para garantir que seu veículo esteja seguro na estrada.

Ao escolher um veículo a GNV, você também pode prolongar a vida útil do intervalo de troca de óleo porque o GNV é mais um combustível de queima limpa e o óleo não acumula carbono tão rapidamente quanto a gasolina ou outros combustíveis.

A ViraGás conta com uma equipe de técnicos certificados que podem ajudá-lo a manter seu veículo GNV de forma adequada. Entre em contato com nossa equipe de energia hoje para agendar o serviço do seu veículo.

SC é o quarto estado do país que mais consome GNV

  • via https://economiasc.com

O relatório consolidado das associadas da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado mostrou que Santa Catarina é o quarto estado do Brasil que mais consome GNV (Gás Natural Veicular), atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. 

Em novembro, o estado consumiu 373.323 m³ por dia de GNV, um crescimento de 13% comparado ao mesmo período do ano passado.

O relatório mostrou também que a SCGÁS é a terceira distribuidora do país com mais postos de combustíveis abastecidos, com 137 postos de GNV.

Este ano, mais de 3 mil motoristas converteram o carro e, segundo o Denatran, 112.500 veículos rodam com o combustível no estado. 

Diferentemente dos combustíveis líquidos, a tarifa do GNV é regulada pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos de Santa Catarina e varia apenas duas vezes ao ano, em janeiro e julho.

Atualmente, considerando os preços médios praticados dos combustíveis em novembro, com base no levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, a competitividade do GNV é de 45% em relação a gasolina e de 59% quando comparado ao etanol.

  • via https://economiasc.com

Gasolina mais cara: 4 motivos para disparada de preço dos combustíveis

  1. Aumento da demanda
    A cotação do petróleo vem em uma sequência de alta forte desde o início do ano. O preço do barril do tipo Brent, referência internacional, passou de US$ 80 no último dia 28 de setembro pela primeira vez desde outubro de 2018.
  2. Restrição de oferta
    Se a demanda por petróleo e derivados cresceu de um lado, a oferta não acompanhou.
  3. Dólar alto
    A valorização do barril de petróleo tem um duplo efeito para países como o Brasil, que passam por uma profunda desvalorização cambial.
  4. Elevação dos preços de biocombustíveis
    Os biocombustíveis que entram na composição da gasolina e do diesel também experimentam forte alta, contribuindo para pressionar o preço final dos combustíveis.

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Melhor custo-benefício para veículos que têm nessidade de rodagem alta, se sua frota de carros, vans, caminhonetes, caminhões precisa rodar muito e você precisa de maior economia, quer benefícios e se preocupa com o futuro, a sua melhor escolha é instalação do kit GNV!

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Como fica o seguro de carros modificados para combustível GNV

A cobertura de seguro para veículo com GNV é considerada como uma cobertura adicional, independentemente do plano ou seguradora que você escolha.

Ela funciona do mesmo modo que a proteção para qualquer outro acessório do veículo, como o para-brisa ou para-choque do carro.

No entanto, para ser contratada é preciso que o equipamento de gás esteja devidamente regularizado e com a vistoria em dia, além de ter sido instalado de forma correta e permanente por uma oficina especializada no assunto e autorizada para realizar esse tipo de serviço.

Ou seja, para segurar um veículo com GNV e garantir a proteção do kit gás, além de contratar o seguro convencional, seja ele com cobertura básica ou compreensiva, ainda será preciso contratar uma proteção adicional para o kit.

Outra coisa importante a ser mencionada é que, de um modo geral, o seguro para carro com GNV pode ser de 6% a 40% mais cara do que para um carro tradicional.

Isso se deve à associação entre o perfil de condutores com esse tipo de kit no carro a gás.

Os indivíduos que possuem esse tipo de carro geralmente trafegam mais com o veículo, e têm maior índice de sinistralidade.

Logo, há mais risco de a seguradora ter que arcar com indenizações, o que justifica que os custos da proteção sejam maiores.

Além do mais, as estatísticas apontam que os carros com kit gás GNV são mais frequentemente envolvidos em situações de roubos, furtos e colisões, por conta da sua vulnerabilidade.

Assim, ao mesmo tempo em que há economia nos gastos com combustível ao se optar pelo kit gás em seu carro, haverá gastos maiores na hora da contratação do seguro.

Como funciona a cobertura do kit gás para carros?

Em um seguro, existe a possibilidade de se contratar coberturas específicas para itens especiais do carro.

Este é o caso da instalação de GNV que, com a cobertura extra, aumenta o valor do seguro auto contratado.

O seguro do kit gás fica responsável por cobrir os danos causados ao equipamento, sejam eles advindos de colisão, incêndio, roubo ou outra ocorrência.

Quando a perda do veículo é parcial, é essa cobertura que permite o conserto e/ou a troca do gás veicular.

Considera-se como perda parcial o reparo com custo menor do que 75% do valor do veículo.

Já na perda total, com custos maiores do que 75% do valor do veículo, a seguradora pagará indenização integral ao usuário.

Essa indenização servirá para a compra de um novo veículo.

Quando possui cobertura para carro a gás, a indenização é acrescida de valores que permitam a instalação do kit gás no novo auto.

Também se considera que houve perda total quando o carro foi roubado ou furtado, e não recuperado pela polícia.

Agora, se você contar com essa cobertura extra e, apenas o kit GNV for roubado ou furtado, a seguradora deverá realizar o pagamento do valor correspondente ao equipamento segurado.

Somente com essa proteção específica, há a cobertura dos equipamentos para GNV.

Por isso, quem possui a instalação de gás natural veicular precisa especificar essa questão para a seguradora.

Até porque, não são todas as empresas que oferecem esse tipo de cobertura.

Seu carro tem kit gás? Veja o que é necessário para contratar o seguro

Como funciona a franquia no seguro para GNV?

Algumas seguradoras “dividem” o seguro em duas apólices: uma para o carro e outra para o kit do GNV.

Nas situações de apólices diferentes, ficam definidas duas franquias.

A franquia é o valor que o usuário precisa pagar para o conserto, no caso de perda parcial do veículo ou gás veicular.

Imagine que o seu seguro tenha apólices diferentes, e franquia de R$ 1 mil para o veículo e R$ 500 para o kit gás.

Na primeira situação, apenas o carro tem avarias, e o reparo terá custo total de R$ 2.500.

Assim, o consumidor será o responsável por quitar R$ 1 mil do conserto, e a seguradora os R$ 1.500 restantes.

Já em um sinistro que afeta apenas o kit gás para carros, a franquia correspondente é relacionada ao equipamento.

Neste exemplo, de R$ 500. Se veículo e equipamento forem danificados, a seguradora cobra as franquias somadas.

Há, também, os casos em que kit gás veicular e carro são segurados pela mesma apólice.

Nestes casos, se houverem danos apenas nos equipamentos do kit gás para carros for danificado, é cobrada parte da franquia total do veículo.

É importante destacar que, a empresa seguradora só paga o reparo de um veículo, quando os custos deste reparo são maiores do que o valor da franquia.

Do contrário, é o consumidor que fica responsável pelos custos totais do conserto.

Como fazer uma cotação de seguro auto para veículos com kit gás?

Para fazer uma cotação de seguro auto para um carro que possui kit gás o mais indicado é que se entre em contato com um corretor de seguros especializados.

Isso tornará o processo bem mais simples.

Mas se você preferir fazer isso sozinho, o primeiro passo é pesquisar quais são as seguradoras que aceitam veículos adaptados com o kit gás veicular.

Feito isso, comece a realizar as cotações, seja através da internet, por telefone ou pessoalmente.

Apenas não se esqueça de sempre mencionar que seu carro possui o kit gás e que você deseja contratar uma proteção para ele.

E lembre-se também de que, quanto maior for o número de cotações realizadas, maiores serão as chances de conseguir um bom preço aliado a uma boa cobertura no seu seguro auto.

Qual o preço de seguro de carros com kit gás?

Como sempre mencionamos, o valor do seguro auto varia de acordo com o modelo do veículo, ano de fabricação, perfil do condutor e mais uma série de informações.

Além disso, as coberturas contratadas também influenciam no preço.

E, pelo fato da cobertura de kit gás se tratar de uma cobertura adicional, de cara é possível dizer que o preço de seguro de carros com kit gás, será mais alto que os veículos de abastecimento comum.

Mesmo que não seja contratada uma proteção para o veículo abastecido com gás, já que veículos com esse tipo de adaptação costumam circular mais, pelo fato do combustível ser mais barato.

Por isso, a melhor e única maneira de saber o preço de seguro para carros com kit gás é realizando diversas cotações diferentes.

Regras para contratação do seguro

Regras para contratação do seguro

Ao optar pela cobertura do kit gás, o consumidor tem o valor final do seu seguro afetado.

Por vezes, até a franquia tem custo diferente.

No entanto, omitir essa ou qualquer outra informação sobre o veículo pode caracterizar fraude.

Quando há fraude, a seguradora se reserva no direito de negar a indenização, seja ela parcial ou integral.

Por isso, é fundamental avisar a seguradora sobre o carro com GNV.

Inclusive se ele for instalado após a contratação do seguro.

Além disso, a aceitação da cobertura pela seguradora depende do cumprimento de alguns pré-requisitos simples que, estão discriminados a seguir:

  • Todos os documentos e instalações estejam em perfeita ordem;
  • O equipamento do kit gás esteja acoplado de maneira fixa;
  • Seja realizada vistoria prévia obrigatória, com aprovação do veículo pela seguradora;
  • A nota fiscal do kit gás seja apresentada;
  • Seja apresentada Nota fiscal do certificado de segurança veicular (CSV) do carro;
  • O certificado do cilindro seja fornecido à seguradora, em caso de sinistro.

Tipos de cobertura do seguro auto

Como a proteção do kit gás é considerada uma cobertura extra, a cobertura principal do veículo pode ser escolhida de acordo com o que cada empresa oferece.

Geralmente, existem cinco tipos de cobertura, que podem ser combinadas para criar uma proteção mais completa ao automóvel e ao usuário. Estas são:

  1. Cobertura compreensiva

Ao contratar uma cobertura de seguro compreensiva para seu veículo, que também é conhecida como uma cobertura completa, o usuário fica protegido contra diversas situações como:

  • Colisão;
  • Queda de objeto externo sobre o veículo;
  • Furto ou roubo;
  • Capotagem ou derrapagem;
  • Alagamento, enchente ou inundação;
  • Fatores naturais, como ressaca e granizo;
  • Queda de raio;
  • Incêndio ou explosão;
  • E mais, dependendo da seguradora.

Além disso, algumas seguradoras oferecem o serviço de assistência 24 horas dentro da cobertura compreensiva.

Por isso, é preciso pesquisar muito antes de contratar essa cobertura de seguro.

  1. Roubo, furto e incêndio

Caso prefira uma cobertura mais simples e barata, essa é a opção mais indicada ao consumidor.

Como seu próprio nome indica, a opção protege o veículo contra roubo, furto e incêndio, e em alguns casos contra raios e explosão também.

  1. RCF-V – Responsabilidade Civil Facultativa de Veículos

A cobertura para terceiros também é interessante em um seguro auto.

Com a RCF-V, o segurado pode pagar o prejuízo de outro veículo envolvido em um sinistro, e as despesas relacionadas a danos morais do indivíduo condutor.

Isso inclui, até o pagamento de despesas médicas do terceiro.

  1. Acidentes Pessoais de Passageiros

Essa cobertura, geralmente mais procurada por pessoas que trabalham com o veículo para o transporte de pessoas, como no caso de motoristas de aplicativo, garante indenização ao passageiro do veículo segurado.

Assim, em caso de sinistro os custos médicos, para danos morais e/ou materiais são pagos pela seguradora.

  1. Coberturas adicionais

Finalmente, é possível contratar as chamadas coberturas adicionais, da qual a proteção para auto GNV faz parte.

Além do seguro para este equipamento, as seguradoras oferecem vários outros, como para os vidros do veículo, equipamentos eletrônicos como o rádio, carro reserva e vários outros.

O que fazer se o kit gás for roubado?

Se depois de pesquisar bastante, você contratar um seguro auto com uma cobertura adicional para a proteção do kit gás, e por desventura seu equipamento for roubado, o primeiro passo é realizar um boletim de ocorrência.

Depois de registrar a queixa do furto ou roubo, entre em contato com a seguradora e informe o ocorrido.

A empresa lhe solicitará alguns documentos, entre ele o B.O. realizado.

Além disso, ela indicará quais serão os próximos passos a serem tomados, uma vez que, cada empresa pode possuir um processo diferente para a indenização nesses casos.

Depois de ser encaminhado para uma análise, será definido se o roubou causou danos parciais ou totais.

Em alguns casos, apenas os cilindros são levados, e pode ser mais interessante substituir essas peças do que pagar a indenização integral desta cobertura.

Se isso acontecer, será preciso que você pague a franquia referente a essa cobertura.

Por isso, vale a pena verificar junto a sua apólice se sua cobertura possui uma franquia separada para a proteção do kit gás, o que é mais comum, ou se você deverá pagar uma porcentagem da franquia total do veículo.

Caso, seja comprovada a perda total, então não será preciso se preocupar com o pagamento da franquia, basta esperar que a seguradora providencie o pagamento da indenização integral do equipamento.

Lembre-se que esse pagamento deve ocorrer em um prazo máximo de 30 dias após a entrega dos documentos.

Seu carro tem kit gás? Veja o que é necessário para contratar o seguro

Imagem: Getty Images

Qual é a seguradora que cobra o seguro mais barato para carro com kit gás? 

É importante saber que o preço do seguro auto é calculado com base em uma análise realizada pelas seguradoras. Portanto, as empresas que oferecem seguro avaliam qual será o risco assumido ao proteger determinado bem. 

Assim sendo, elas analisam o histórico de condutor, tempo de CNH, coberturas contratadas, se o endereço do carro está em um local com alto índice de criminalidade, entre outros. Além disso, também considera realizar uma vistoria no bem antes de calcular o seguro do carro. 

Com isso, como você viu acima, tem uma diferenciação para cobrar pela proteção do bem, movido a gás automotivo. Então, para saber qual o seguro de mais barato para carro com kit GNV, é preciso realizar cotações com várias seguradoras e comparar o que oferecem e quanto cobram. 

Além disso, você também pode economizar: 

  • Contratando o seguro em nome de mulher; 
  • Tendo bom histórico como condutor; 
  • Morar em local com baixo índice de roubo e furto; 
  • Contratar um plano mais básico; 
  • Entre outros. 

Qual a melhor seguradora para contratar a proteção para meu carro? 

O mercado oferece diferentes seguradoras de seguro auto. Para saber qual é a melhor, você deve considerar a opinião dos clientes, o que ela oferece e se possui cadastro na SUSEP. 

Mas, se desejar, já realizamos essa pesquisa para você. Selecionamos as melhores seguradoras e realizamos um ranking, com base na nota dos clientes pelo Reclame Aqui. 

Saiba que é importante selecionar, ao menos, três seguradoras para cotar com cada uma delas. Assim, você consegue comparar preços e coberturas inclusas em cada plano. 

Então ficará mais fácil contar com a melhor seguradora. Ou seja, a que é registrada na SUSEP, possui bom preço e oferece um plano que atende suas necessidades.  

Além disso, é fundamental informar a empresa que possui um carro a gás. Como já informado acima, as regras de precificação podem ser alteradas para o caso de kit gás veicular. 

Na hora de escolher o seu tipo de cobertura e seguro para kit gás, converse com um corretor.

Especialista no assunto, o profissional pode te ajudar a montar o melhor plano de proteção para o veículo!

Então, agora você já sabe tudo sobre o que é GNV e como funciona o seguro do carro com instalação de gás veicular. Se ficou alguma dúvida, fale com o seu corretor de seguros!

Tudo o que você precisa saber sobre o GNV

Tudo o que você precisa saber sobre o gnv

Qual a especificação do gás natural veicular (GNV)?

Resolução ANP nº 16, de 17/6/2008, estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo o território nacional.

Por que existe um limite de pressão máxima de abastecimento? Quais os problemas caso se abasteça a uma pressão maior? 

O inciso I, Art. 23, da Resolução ANP nº 41, de 5 de novembro de 2013, estabelece que o revendedor varejista de GNV obriga-se a disponibilizar GNV ao consumidor final a pressão máxima de abastecimento de 220Kgf/cm², equivalente a  22,0 .  Essa pressão é definida com vistas à segurança do consumidor, por isso só trata da pressão máxima de abastecimento de GNV.

Nunca abasteça com pressão superior a 220 kgf/cm². Acima desta pressão pode haver redução da vida útil do cilindro e do restante dos componentes do kit de conversão. Ainda que a grande maioria dos acidentes em postos de GNV seja causada pela má instalação ou instalação clandestina de kits de gás natural, com válvulas não homologadas e/ou uso de botijões de GLP ou de gás freon que não resistem à pressão fixada pela ANP, a medida vai aumentar a segurança do abastecimento de GNV em todo o país.


Por que não é estabelecida uma pressão mínima de abastecimento? Quais os inconvenientes de um abastecimento com baixa pressão?

O objetivo de estabelecer a pressão máxima foi resguardar a segurança do consumidor, por isso só tratou da pressão máxima de abastecimento de GNV.

Um abastecimento com pressão menor que 180 kgf/cm² poderá ter como conseqüências a diminuição da venda unitária do posto de revenda, uma vez que vai entrar menos gás no cilindro, e a menor autonomia do automóvel, pelo mesmo motivo.

Percebe-se que a pressão baixa prejudica tanto o posto, por reduzir as suas vendas, quanto o consumidor, principalmente os grandes usuários (ex. taxistas e frotistas), por ter que retornar mais cedo a um posto de revenda para novo abastecimento, ou por ter que fazer maior número de abastecimentos para obter a mesma autonomia. Além disso, se a pressão baixa for generalizada, pode provocar um aumento do tempo de espera para abastecimento, em outras palavras, maiores filas, já que os automóveis terão que reabastecer mais vezes.

É obrigatório sair do carro durante o abastecimento com GNV? Por quê? 

Não há legislação que obrigue os ocupantes a sair do veículo durante o abastecimento. Porém, este é um dos cuidados básicos que se deve tomar em todos os abastecimentos com GNV, com vistas à segurança do consumidor.

Os seguintes cuidados devem ser tomados em todos os abastecimentos:
– Desligar o motor,
– Não fumar,
– Desligar o telefone celular,

Os cuidados abaixo são específicos para os abastecimentos com GNV:
– Desligar os faróis e todos os equipamentos eletrônicos,
– Sair do veículo,
– Abrir as portas e o porta-malas.

Estes procedimentos são universais e visam a segurança, uma vez que os combustíveis comercializados em postos de revenda oferecem riscos à saúde das pessoas.

É obrigatório o uso de fio terra (aterramento) nas bombas de GNV? 

Sim, o frentista deverá fazer o aterramento junto à válvula de abastecimento. Este é mais um procedimento que deve ser seguido em um abastecimento com GNV, com vistas à segurança do consumidor.

É possível adulterar o GNV? Existe algum teste de qualidade para este produto? 

O GNV é um combustível de difícil adulteração. As análises de qualidade do gás natural são efetuadas antes da sua distribuição.A Resolução ANP nº 16, de 17/6/2008, estabelece a especificação do gás natural, de origem nacional ou importado, a ser comercializado em todo o território nacional. No seu conteúdo está previsto o envio de dados de análise da qualidade do gás natural realizadas tanto pelo Carregador (pessoa jurídica que contrata o transportador para o serviço de transporte de gás natural) como pelo Transportador (pessoa jurídica autorizada pela ANP a operar as instalações de transporte – dutos de transporte de gás natural, suas estações de compressão ou de redução de pressão, bem como as instalações de armazenagem necessárias para a operação do sistema).

Como saber se uma oficina é autorizada a fazer a instalação do kit GNV no meu veículo? 

A relação das instaladoras registradas do sistema GNV encontra-se disponível no site do Inmetro ( http://www.inmetro.gov.br/infotec/oficinas/). Trata-se da base de dados das empresas instaladoras de sistema de Gás Natural em veículos automotores, registradas pelo Inmetro em todo o Brasil.

Ao adquirir um carro que utiliza o combustível GNV, como saber se o cilindro e suas instalações estão em ordem ou foram feitas de forma adequada?

A segurança do kit e dos cilindros está garantida pelo sistema de controle de qualidade, pelos certificados de qualidade, pelo selo do Inmetro, pelo adesivo colado nos cilindros e pelo Certificado de Conformidade que acompanha todos os cilindros. Verifique em uma oficina instaladora registrada pelo Inmetro o equipamento instalado em seu veículo.

Qual a vida útil dos cilindros de GNV? Existem testes de qualidade que devem ser feitos periodicamente? 

Existe a obrigatoriedade de se revalidar o uso do cilindro por meio da inspeção periódica a cada cinco anos, a partir da data de fabricação ou caso ocorra corrosão (ferrugem), danos por causas térmicas (incêndio no veículo, por exemplo) ou mecânica (amassados, pancadas), ou, ainda, quando houver transferência do cilindro de um veículo para outro. A partir deste momento a segurança deste produto depende de cuidados específicos que o usuário deve tomar durante o seu uso.

Por que em minha cidade não existem postos que comercializam GNV? 

A comercialização de GNV depende de acordo entre a concessionária estadual de gás natural e a prefeitura do município. A cidade precisa ser atendida por rede de gás natural, ou então a concessionária deverá promover a expansão da rede no município, para atendimento aos mercados residencial, comercial, industrial e de postos de GNV.

Existe alguma outra forma de distribuição do GNV aos postos revendedores que não seja através de gasodutos? 

As localidades que não são atendidas por rede de gás natural, ou em que a concessionária estadual de gás natural não possui projeto de expansão da rede no município, podem ser abastecidas com carretas feixe de gás natural comprimido (GNC). Também conhecido como “gasoduto móvel” ou “gasoduto virtual” o transporte de GNC permite flexibilidade de abastecimento, com atendimento a localidades isoladas, representando uma alternativa de suprimento, complementando os canais existentes. Esta alternativa mostra-se viável para atendimento em um raio de até 150km de distância da unidade de compressão de gás natural.A Resolução ANP nº 41, de 5/12/2007 regulamenta as atividades de distribuição e comercialização de gás natural comprimido (GNC) a granel e a construção, ampliação e operação de unidades de compressão e distribuição de GNC.

Fonte: ANP/CRC

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